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Em Crônicas

Memórias de Joaquim Miguel da Silva (II)

24 Visualizações 14 de setembro de 2018 Comentários Keila Málaque

Memórias de Joaquim Miguel da Silva (II)
Dielze de Almeida Rosa


A melhor lembrança de Joaquim Miguel da Silva? Difícil escolher, porque ele só deixou boas lembranças. Entre muitas narro esta:

Certa vez (eu era uma menina ainda), ele me perguntou se queria acompanhá-lo numa visita que faria a um amigo apelidado Chimarrão que morava à margem do rio Paranapanema. Na época, aquela região em que morávamos era sertão bruto (como dizia minha mãe). Aceitei o convite e fomos seguindo um trilho-túnel no meio da mata virgem.

À certa altura ele parou e me perguntou se eu conhecia uma fruta chamada pitanga. Diante de minha resposta negativa, ele me avisou que depois da primeira curva do caminho havia uma pitangueira possivelmente carregada de frutas maduras.

Minha curiosidade se acendeu e não via a hora de chegarmos à tal pitangueira. Olhando sempre p’ra baixo (com medo de cobra) vi um tapete de frutas vermelhas trabalhadas em gominhos. Só então ergui os olhos e vi a árvore com os galhos arriados pelo peso daquela carga vermelha e doce.

Que encantamento para uma menina de 7 anos! A doçura da fruta, o vermelho em profusão, a fartura pródiga daquela árvore se misturaram ao afeto, carinho e respeito pelo meu avô sobre o qual nunca ouvi um comentário sequer que o desabonasse. A cena daquela pitangueira, meu avô silencioso, em pé, me observando, enquanto eu devorava aos punhados aquelas frutinhas, está viva em minha memória. Nem me lembro direito do tal Chimarrão, como foi a visita. O que ficou mesmo foi a doce lembrança do meu avô me proporcionando tão extraordinário momento.

Vô Joaquim não era de muitas falas. Falava pouco e falava baixo. Quando falava sobre suas caçadas, dava a impressão que estava lendo uma história. Eu adorava ouvi-lo contar suas viagens, suas pescarias, etc., porque ele tinha um jeito especial de expor os acontecimentos. Eu sentia um encantamento na maneira como encadeava os fatos, como verbalizava os acontecimentos, como prendia minha atenção nos detalhes simples, mas curiosos de suas narrativas. Ele era um literato!

 
Joaquim Miguel, (desconhecido), Osvaldo e Luiz
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