Famílias formadoras em 1921

Famílias formadoras – 1921

No quadro abaixo, resgatamos informações sobre as famílias formadoras da Igreja Presbiteriana Independente de Três Coqueiros (hoje Iepê) do ano de 1921 – o ano de organização desta comunidade. No quadro estão listadas tanto aqueles que se membraram em 17/04/1921 quanto em 20/11/1921. Algumas destas famílias já se encontravam na região desde o ano de 1917 e estão, pois, entre os primeiros povoadores da região.

Entre os aspectos mais interessantes das informações coletadas está o contexto migratório que envolveu esses grupos. Chegaram a Três Coqueiros vindos de regiões diversas do Estado de São Paulo (e de outros estados) em busca de terras novas e férteis. Pouco depois, muitas dessas famílias continuaram essa busca em outras regiões que se abriam ao povoamento e exploração de terras, em especial o norte do Paraná.

Os dados abaixo foram extraídas de registros da IPI, de exemplares do jornal O Estandarte e de  informações de familiares. Trata-se de uma abordagem inicial, aberta ao trabalho de interessados em genealogia e historiadores –  uma tentativa de dar rosto e caráter aos primeiros povoadores da região de Iepê.

Membros admitidos em 17/04/21
1. Francisco Bertoldo Vieira e
2. Maria Branca de Miranda

Oriundos de Porangaba, foram pais de Jarbas, Othoniel, Epaminondas, Nair, Elce e Ondina.
Francisco Bertoldo Vieira fez parte do grupo de pioneiros presbiterianos independentes que chegou em 1917 à região de Três Coqueiros, hoje Iepê. Foi presbítero da IPI de Iepê, tendo falecido em São Paulo em 12 de junho de 1962, aos 79 anos.
Júlio Manoel Domingues, pesquisador da história de Porangaba, menciona o nome de Francisco Bertholdo Vieira (com ‘h’) entre os membros admitidos na IPI de Porangaba em 1904 – posteriormente à separação da  igreja mãe, a Presbiteriana. Leia aqui.
O casal Francisco e Maria é ancestral de Roseli, Rosane e Lilian Alexandrelli, as duas primeiras residentes em Iepê.

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Ao centro, Francisco Bertoldo Vieira.
3. Elpídio Ribeiro de Castro e
4. Tereza de Miranda Castro
Foram pais de, pelo menos Abigail, Aracy, Otacílio, Adalgisa, Alcides, Juraci, Aristóteles, Arodach.
Conforme informação de familiares, Elpídio seria filho de Clementina e João Ribeiro de Castro, casados em Platina. Foi irmão de Azor, Naor, Aor, Turibio, Turbio, Arnolfo e Matuzalem (ou Matuzael).
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5. José Augusto Galvão e
6. Maria Sant’Anna

Foram pais de Daniel, Ismael e Ernestina Galvão.
Supõe-se que os Galvão sejam originários da região de Botucatu. José era irmão de Joaquim e Isabel Galvão, também moradores de Iepê. Ele fez parte do grupo de pioneiros presbiterianos independentes que chegou em 1917 à região de Três Coqueiros.
Conforme obituário do Jornal O Estandarte de 30/06/58, José Augusto Galvão faleceu em 22 de abril de 1958 de problemas cardíacos, em Iepê.
Maria Sant’Ana era irmã de João Rufino Sant’Ana (abaixo), ambos originários de Porangaba.

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7. João Rufino Sant’Anna e
8. Rosalina de Arruda Sant’Ana
João Rufino nasceu em Porangaba aos 06/08/1865 e faleceu em Iepê em 26/03/1947. Rosalina Arruda nasceu em 31/12/1870 na mesma região e faleceu em Iepê em 23/05/1951. Foram pais de Elidio, Silvério, Juventina, Guilherme, Juvenal, João, Eugênio, Ermelinda e Pedro.
Rosalina era irmã de Silvéria Maria de Arruda (abaixo), e eram filhas de Bento Domingues de Arruda e Rita Maria da Conceição Gomes.
João fez parte do primeiro grupo de presbiterianos independentes que chegou à região de Três Coqueiros em 1917. Trabalhou como preposto para a Companhia Brasileira de Colonização, intermediando a venda de lotes nas Fazendas Patos e Figueira. O nome de João Rufino Sant’Ana é citado por Júlio Manoel Domingues entre os membros admitidos na IPI de Porangaba em 1904 – posteriormente à separação da  igreja mãe – a Presbiteriana.
Vide informações adicionais sobre João Rufino e sua propriedade na Figueira aqui. Menção a Rosalina de Arruda pode ser encontrada no texto sobre o  Encontro Comemorativo do centenário da chegada dos pioneiros de 1917 a Três Coqueiros, aqui.
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Rosalina e João Rufino
9. Alexandre Ribeiro Leite e
10. Silvéria Maria de Arruda
Oriundos de Porangaba, foram pais de Adonias (Nêgo), Oziel (Neném), Caliza, Esmeralda (Nhaida), Aurora, Ataliba e Jessé.
Conforme informação de familiares, teriam passado por Salto Grande, antes de chegarem à região de Iepê.
Silvéria foi irmã de Rosalina (vide acima), e eram filhas de Bento Domingues de Arruda e Rita Maria da Conceição Gomes.
O nome de Alexandre Ribeiro Leite é citado por Júlio Manoel Domingues entre os membros admitidos na IPI de Porangaba em 1904 – posteriormente à separação da igreja Presbiteriana.
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11. Romão Lisboa e
12. Cecília Tristão Lisboa
Tiveram, pelo menos, o filho Joel.
O nome de Romão da Silva Lisboa consta entre os membros da igreja de Wittemberg (localidade ao norte do estado de São Paulo) no ano de 1907 – conforme jornal O Estandarte de fevereiro do mesmo ano.
A partir de informações deste mesmo jornal, entende-se que Romão Lisboa foi casado em primeiras núpcias com Constantina Morgenroth, filha de Bernardo Morgenroth.
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13. Amélia MorgenrothFoi mãe de, pelo menos, Oscar e Ana.  Supõe-se haver laços de parentesco com Romão Lisboa (acima) e com José e Rosa Morgenroth (abaixo).
Constam informações no jornal O Estandarte sobre a presença da família Morgenroth nas localidades de Wittemberg/Worms, norte de São Paulo, no começo do século 20.
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14. Francisco Severiano de Almeida e
15. Ana Balduína de Almeida

Também conhecidos por Chico Maria e Sinhana, foram pais de José, Raul, Rubens, Joaquim, João, Benedita, Balduína, Julia, Marcília e Laura. Francisco era irmão de Júlia de Almeida Ramos (abaixo).
Chico Maria atuou ativamente junto com seu sobrinho Antonio de Almeida Prado para a criação do Patrimônio de Liberdade, tendo sido o articulador político do grupo.
Antes de chegar a Iepê, o casal viveu em Piraju (onde se casou) e em Palmital. Chico Maria nasceu na região de Brotas.
Aspectos da genealogia de Chico Maria e Ana Balduína podem ser encontrados aqui.

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Francisco Severiano e Ana Balduína
16. Tertuliano Machado Coutinho e
17. Brasilina Alves Moreira

Foram pais de José, Cornélio, Maria, Ezequias (abaixo), Julia, João, Eduardo, Raul e José. O casal é importante referência na IPI de Iepê, visto que a igreja foi organizada em sua residência. Tertuliano foi presbítero da IPI por muitos anos.
O nome de Tertuliano Machado Coutinho consta entre os membros da localidade de Matão (ou Ribeirão Claro, PR)  que aderiram à IPI no ano de 1903 (cf. O Estandarte).
Vide aspectos da genealogia dos Coutinho aqui.

cameraTertuliano e Brasilina
18. Antonio Pereira de Camargo e
19. Rosa (ou Rosalina) Ferreira de Camargo
Foram pais de, pelo menos, Urias, Deolinda, David e Amélia.camera
20. Mizael Laureano Rodrigues e
21. Dalila Gonçalves de Oliveira

Foram pais de, pelo menos, Jovelino, Jovino, Orlando e Raul.

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22. José Pereira Rangel e
23. Susana Murbach Rangel
Foram pais de Dionísio, Jovira, Josué, Henrique, Erasto (ou Erasmo), Teodomilo, Alzira, Oscar, Paulina, Florêncio e Ernesto.
Conforme obituário do jornal O Estandarte (15/06/1960), José Pereira Rangel estaria entre os presbiterianos mais longevos de sua época, tendo chegado aos 115 anos. Nascido em Rio Claro, José P. Rangel estudou com Simonton, foi colega de Eduardo Carlos Pereira e conheceu Blackford e Chamberlain. Falecido na região de Sertanópolis, José foi sepultado em Iepê.
Susana era filha dos imigrantes suíços Johann Jacob Murbach e Anna Meyer e foi irmã de Henrique Murbach, morador da Água do Atalho.
Sobre a família Murbach, veja  aqui.
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Texto d’O Estandarte sobre José Pereira Rangel

24. Jovira Pereira RangelFilha de Jose Pereira Rangel e Susana Murbach (acima), foi casada com Olavo de Matos. Tiveram os filhos Alice, Cidrack, Geni, Suzana, Josias e Eunice.
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Jovira e Olavo
25. Josué Tiburcio do PradoCasou-se com Maria Rosa Vitória do Prado. Conforme informações de familiares, o casal teve os filhos Ercília, Eurico, Eduardo, Edzon, Djanira, Violeta e Malvina. Alguns dos descendentes de Josué vivem atualmente em Presidente Prudente.
Josué era prático em medicina – cuidava de doentes e fazia remédios. Ele seria irmão de Isaac Dias dos Santos (abaixo). É possível que seja parente de João Tiburcio do Prado e Olympio Tiburcio do Prado que, por volta de 1918, residiam em Ribeirão Claro, no Paraná, e pertenciam à IPI daquela localidade – cf. jornal O Estandarte do mesmo ano.

Para mais informações sobre Josué Tiburcio, acesse aqui.
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26. João de Campos Borges e
27. Elisa Batista de Miranda
Tiveram pelo menos os filhos Etelvina, Calvino, Simeão e Virgínia.camera
28. Nicanor Ribeiro de OliveiraEra filho do primeiro casamento de Luiza Ribeiro Bessa (item 60 abaixo). Foi casado com Margarida Bessa. Tiveram uma pensão em Iepê, na Rua Rio de Janeiro, próxima à casa que foi de Raul Camilo. Margarida teria sido agente dos Correios.
Nicanor seria irmão por parte de mãe de Florisvaldo, Ana e Dejanira Bessa.
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29. Francisco Laureano e
30. Lilia Izabel de Oliveira
Foram pais de, pelo menos, Adonai, Olinda, Florisa, Lidia e Orlando, Maria, Lauresto, Eliel.camera
31. Balbina Luiza do Nascimento e
32. Alexandre Borges da Costa
Foram pais de, pelo menos, Jovelino, Cesarina, Eliakin, Julio, Calvino, Lidia, Sidrack, Abner.camera
33. João de Oliveira Pedroso e
34. Vitalina Maria da Silva

Conforme registros da organização da IPI da Água do Atalho, de 1926, João teria vindo de Dourado para a região da Agua do Atalho em 1921:

Em 1921 teriam vindo, também de Dourado, João Pedroso de Oliveira, Ezequiel Rodrigues dos Reis, Geremias Ribeiro de Castro e, posteriormente, Pedro Rosa de Godoy, com suas respectivas famílias.

No Artigo A Antioquia da Sorocabana”, de Azor  Etz Rodrigues, publicado no jornal O Estandarte em 1941, menciona-se que João de Oliveira Pedroso teria sido eleito diácono por ocasião da organização da IPI de Dourado de Campos Novos do Paranapanema, em 23 de novembro de 1913.
O casal teve pelo menos os filhos Ozias e Nathanael.

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35. Pedro Rosa de Godoy e
36. Carolina Maria de Godoy

Teriam passado pela região de Assis (Fazenda Bugio), onde nasceu a filha Erse, em 9/9/1920. De acordo com os registros da IPI da Água do Atalho, Pedro Rosa e família teriam vindo de Dourado (hoje Tarumã) para a Água do Atalho em 1921.

“Em 1921 teriam vindo, também de Dourado, João Pedroso de Oliveira, Ezequiel Rodrigues dos Reis, Geremias Ribeiro de Castro e, posteriormente, Pedro Rosa de Godoy, com suas respectivas famílias.”

Nos Três Coqueiros, em outubro de 1925, foi concedida carta demissória a Pedro, Carolina e filhos menores Jenny, Else, Esther, Aquila e Maria para a IPI de Santa Cruz do Rio Pardo, por terem se mudado para Ourinhos, campo dessa igreja.

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37. Jeremias Ribeiro de Castro e
38. Pedrina Batista de Castro

Como no caso acima, registros da IPI da Água do Atalho de 1926 indicam que Jeremias e Pedrina teriam vindo de Dourado (hoje Tarumã) para a região da Água do Atalho em 1921.

“Em 1921 teriam vindo, também de Dourado, João Pedroso de Oliveira, Ezequiel Rodrigues dos Reis, Geremias Ribeiro de Castro e, posteriormente, Pedro Rosa de Godoy, com suas respectivas famílias.”

É possível que Jeremias (ou Geremias) fosse aparentado com os Ribeiro de Castro mencionados no item 3 acima (a confirmar).

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39. Dionízio Pereira Rangel e
40. Maria Pereira de Castro (ou Ribeiro de Castro)
Dionísio era filho de Jose Pereira Rangel e Susana Murbach (acima). Maria era filha de Teófilo Ribeiro de Castro.
De acordo com obituário do Jornal O Estandarte de setembro de 1987, Dionísio faleceu no Paraná em 08/07/86, aos 90 anos de idade, tendo deixado 53 netos, 49 bisnetos e 2 trinetos. O casal teve os filhos Odete, Nadir, Onézimo, Sinézio, Eurides e Eunice.
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Necrológio de Dionízio P. Rangel (Jornal O Estandarte)
41. Luiz Duque Estrada e
42. Ana Duque Estrada
Tiveram pelo menos os filhos Isaac, Aristides, Ceciliano, Antonio, Silas, Elsias, Dirce, Ernestina, Osvaldo e Donato.
Conforme informações do jornal O Estandarte, Ana Silva Duque Estrada nasceu em 15/03/1884 e faleceu em 29/05/1958. Luiz Antonio Duque Estrada teria nascido em 1870 em Magé, RJ, vindo criança para Espírito Santo do Pinhal, SP, ondo foi criado. Mudou-se em 1888 para Ribeirão Claro, PR, onde ingressou na Igreja Presbiteriana Independente. Antes de chegar na região dos Três Coqueiros (atual Iepê) a família teria passado por Salto Grade, Chavantes, Pau D’Alho e Aldeia (região de Assis). Ele faleceu em Iepê, aos 60 anos, em 25 de novembro de 1930. (cf.Estandarte de 15/01/1931).
Anna nasceu em 15 de março de 1884. Fez profissão de fé em Ribeirão Claro no Paraná juntamento com seu esposo em 1906, tendo falecido em 29/05/1958 (cf. Estandarte de 15 e 31 de julho de 1958).
Juntamente com Tertuliano Machado Coutinho (acima), o casal consta entre os membros da localidade de Matão (ou Ribeirão Claro, PR) que aderiram à IPI no ano de 1903 (cf. O Estandarte).
Durval Ribeiro Garcia aponta que Luiz seria irmão de Eponina Duque Estrada, ancestral dos Duque Estrada de Presidente Prudente, que teriam vivido na região de Nantes/Taciba. Esta família membrou-se na IPI de Iepê na década de 30.
O Rev. Alcides Duque Estrada, neto do casal, conta que Ana também era conhecida por Sianinha. E que seu avô Luiz teria participado do Primeiro Sínodo da IPI Nacional em Curitiba.
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Luiz Duque Estrada, na 2ª fila, 3º em pé, da direita para a esquerda (de terno claro)
43. Teodora Maria FerreiraSem informações.camera

44. José Morgenroth e
45. Rosa Morgenroth

O nome de José Morgenroth é citado no livro Apóstolo “Pé Vermelho”, de Éber Ferreira Silveira Lima, como membro de uma caravana de seis evangélicos que, saídos de Conceição de Monte Alegre, adentraram o Paraná em 1919 para tomar posse de uma concessão de terras adquiridas do Governo do Paraná por Leopoldo de Paula Vieira. Chama a atenção que da mesma caravana também fazia parte José Sant’Ana – sertanista habilidoso, conhecedor de matas e rios, e membro da igreja presbiteriana que chegou à região de Três Coqueiros em 1917.
O nome de José Morgenroth consta ainda entre os membros da igreja de Wittemberg (localidade ao norte do estado de São Paulo) no ano de 1907 (cf. Jornal O Estandarte).
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46. Balbina de Almeida CamposSem informações.camera

47. Antonio Gonçalves da Mota (ou Totó Gonçalves) e
48. Brandina Maria Antonia

Tiveram pelo menos os filhos Sebastião, Nathanael, Idalina, Marta, Simeão, Jeremias, Acquila, Maria e Zaqueu.
Antonio Gonçalves teria participado da comissão de construção do templo, constando, inclusive, de foto da referida comissão por volta do ano de 1940. Possuía propriedade nos arredores de Gardênia (antigamente chamada Capivari), razão por que, por algum tempo, foi membro da IPI da Água do Atalho.
Nos registros da IPI de 1939, menciona-se a ocorrência de reunião do conselho em sua casa, “onde se reúne a congregação da nossa igreja no Capivary”.
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Antonio Gonçalves da Mota, fila de trás, 4ª  da esquerda para a direita

49. José Eduardo Brandão e
50. Anna Afonso de Azevedo

Foram pais de, pelo menos, Esequias, Elias e Azilia.
Em registro de 1925 consta que teriam deixado de ser membros da IPI em virtude de filiação à Igreja Batista. Em 1933, porém, consta nova membresia de José Eduardo Brandão e, em 1938, aponta-se novo desmembramento por ter aderido ao pentecostalismo.
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51. Orminda Sant’Ana RibeiroFoi casada com Arnolfo Ribeiro de Castro, com quem teve os filhos Rubens, Reinaldo, Raul, Rodolfo, Arnolpho Junior, Andira, Anézia, Alice, Maria, Raquel, Romilda e Aurora.
Orminda Sant’Ana estava  entre o grupo de cinco mulheres que compuseram a comissão de construção do templo da IPI de Iepê no final da década de 30.
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Orminda, 2ª fila, 3ª da direita para a esquerda, com a bíblia na mão
52. Maria Barbosa de JesusFoi mãe de, pelo menos, Messias e Eliseu.camera
53. Brasilina Afonso de AzevedoNão localizamos confirmação de parentesco com Anna Afonso de Azevedo, acima.camera

54. João Gonçalves Sant’Ana e
55. Maria de Oliveira Sant’Ana

O casal teve os filhos Eloína e Hellen (Nenzinha).
Maria era da família Garcia de Oliveira. Seu nome de solteira seria Maria do Carmo Garcia de Oliveira (Carmem) e era filha de Elias Antonio de Oliveira e Ignacia Garcia de Oliveira.
João Gonçalves (chamado de Jango) casou-se em segundas núpcias com Cesarina Pereira de Castro.
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João Gonçalves, 4º à frente, da esquerda para a direita 
56. Daniel Augusto GalvãoA considerar os registros da IPI de Iepê, casou-se em primeiras núpcias com Justina Galvão de Oliveira, com quem teve os filhos Othoniel e João. Em segundas núpcias, teria se casado com Maria Becker Galvão, com quem teve Seth, Davina , Melquides, Paulo.camera
57. Francisco LisboaIgnora-se eventual parentesco de Francisco Lisboa com Romão Lisboa (item 11 acima).camera

58. Joaquim Galvão e
59. Maria Rita Galvão (Machado Coutinho por nascimento)

Contraíram matrimônio em 15/05/117 (cf. Estandarte de 15/02/1968) e tiveram os filhos Cândida (casada com Ernesto Ramos de Carvalho), Saulo (casado com Ana – falecida – e em segundas núpcias com Nadir), Maria (casada com Nelson Rodrigues), Enes (casado com Emiliana), Brasilina (casada com Orlando Prado) e Erlin (casado com Zilda).  Joaquim Galvão teria falecido em 22/02/168 (cf. Estandarte de 15/06/1968).
Maria era filha de Tertuliano Machado Coutinho (acima).
Conforme informações de Percio Coutinho, Joaquim Galvão teria morado na estrada que vai para os Patinhos em sítio vizinho ao de Tertuliano. Em Iepê viveram os irmãos Joaquim, Isabel e José Galvão.
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Joaquim e Maria Rita em texto do Jornal O Estandarte 
60. Luiza Ribeiro BessaQuando chegou a Iepê, Luiza Ribeiro Bessa era viúva de Mathias José de Bessa (segundo casamento), que faleceu vítima de gripe espanhola em dezembro de 1918, na Água da Aldeia. Na mesma ocasião também faleceram dois irmãos de Luiza – João Garcia Ribeiro e Sebastião Duarte Ribeiro. (O Estandarte de janeiro/1919).
Era mãe de Nicanor (filho do primeiro casamento, item 28 acima) e de Dejanira, Ana e Florisvaldo Ribeiro Bessa (filhos do segundo casamento). É ancestral de Dona Ivanice Bessa de Oliveira, que atualmente vive em Pirapozinho.
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61. Erasto Pereira Rangel e
62. Laura de Castro Rangel

Tiveram pelo menos os filhos Edna, Eles, Eder. Erasto era filho de José Pereira Rangel e Susana Murbach (nºs 22 e 23 acima) e irmão de Dionízio (nº 39) e Jovira (nº 24).  Conforme relato de Joaquim Severiano de Almeida nos “Subsídios para a história de Iepê”, Erasto era “homem inteligente, muito vivo” e viveu em São Roque, onde teve um armazém.
Laura era filha de Teófilo Ribeiro de Castro e irmã de Maria Pereira de Castro (acima).
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63. Julia de Almeida Ramos
64. Antonio de Almeida Prado
65. Joaquina Maria Vicência
66. Anna Julia de Almeida
67. Josephina de Almeida Prado

Júlia de Almeida Ramos (Prado, por casamento) era viúva de Prudenciano Bueno do Prado quando mudou-se para Iepê. Era irmã de Francisco Severiano (Chico Maria, item 14 acima), Messias, Ana e Mariazinha.
Antonio, Joaquina, Anna e Josephina (itens 64,65,66,67) eram seus filhos. Não consta à época a membresia do filho João Prado. O filho Benedito, teve problemas mentais e foi internado no hospital Franco da Rocha anteriormente à chegada da família em Iepê.
Julia foi a doadora das terras do cemitério de Iepê, onde, em 1925, foi enterrado seu pai – José Maria de Almeida Ramos. Em terras que foram de sua propriedade situa-se hoje o Conjunto Habitacional Júlia de Almeida Ramos.
A filha Joaquina não se casou. Faleceu no final da década de 30, vítima de problemas respiratórios. Ana Júlia também não se casou e faleceu por volta de 1970.
Josephina de Almeida Prado foi casada com Juvenal Sant’Ana e teve os filhos Ulisses (falecido em criança), Odilon, Osvaldo, Eunice e Eloide.
Antonio de Almeida Prado foi o doador das terras onde se construiu o Patrimônio de Liberdade, futura Iepê. Foi casado com sua prima Silvina de Almeida e tiveram os filhos Miriam, Aurora, Maria Julia e Jacy.
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Julia de A. Ramos
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Antonio de
A. Prado
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Joaquina Maria
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Anna Julia
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Josephina
de A. Prado

68. João Batista de Andrade e
69. Maria Euflazina (ou  Maria Eufrosina da Silva)

Foram pais de, pelo menos, Linazor e Asor.camera

70. Antonio Luiz da Silva e
71. Mariana Honória

Foram pais de Otacílio, Osvasniel, Izaltino, Porcino, Cilas, Joaquim e  Maria.
Pesquisas de Paulo Fernando Zaganin apontam que Antonio Luiz da Silva (nascido em 1886 em Espírito Santo do Turvo)  era filho de Joaquim Luiz da Silva e Maria Flausina de Jesus. Casou-se em primeiras núpcias com Mariana Honória em 31/12/107.
Mariana Honório (nascida em 1889 no mesmo local) era filha de Evaristo José de Andrade e Antonia Maria de Jesus.
Conforme texto de Eunice Sant’Ana Málaque publicado em Subsídios para a História de Iepê, vol. 2, Antonio Luiz da Silva teria recebido de Julia de Almeida Ramos – ainda na década de 1920 – uma propriedade de 10 alqueires de terra, a título de pagamento pela formação de uma lavoura de café.
Antônio e Mariana são ancestrais de Miltes, Meire e Mário Lago, residentes em Iepê.

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Antonio Luiz da Silva

72. José Lourenço de Barros e
73. Maria da Conceição Becker

Foram pais de, pelo menos, Lazaro, Maria e Emília de Barros Becker.camera
74. Benedita Maria FerreiraTeve pelo menos os filhos Samuel, Natanael e Priscila.camera
Membros admitidos em 20/11/1921
75. Ernestina Galvão CoutinhoFilha de Jose Augusto Galvão e Maria Santana. Casou-se com Cornélio Machado Coutinho (Nenê), filho de Tertuliano Machado Coutinho e Brasilina Alves Moreira. Tiveram os filhos José, Isaias, Argentina, Mercedes, Sete, Teodora, Guaraci, Orides, Enes, Ednei, Maria e Laudelina (adotiva).
O Jornal O Estandarte de fevereiro de 1970 faz menção às bodas de ouro do casal Ernestina e Cornélio ocorrida em agosto de 1969, em Assis. Aponta que, à época, “seus descendentes alcançavam 11 filhos, 28 netos e 2 bisnetos, além de uma filha adotiva”.
Conforme obituário do mesmo jornal, Ernestina faleceu em Assis em 23/05/1979. Frequentava a 3ª IPI de Assis.
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Ernestina Galvão em texto do Jornal O Estandarte
76. Izaias Gonçalves de OliveiraEsposo de Alice Alves Gonçalves, tiveram os filhos Ruth, Isalice, Vanda, João e Vanderlei.camera
77. Ezequias Ferreira CoutinhoSeria o mesmo Ezequias Machado Coutinho (apelidado de Zico), filho de Tertuliano Machado Coutinho. Foi casado com Isabel Leonel Coutinho, abaixo.
O nome de Ezequias Coutinho, bem como de Paulo Quintino e sua esposa Esmeralda Arruda, (abaixo) constam entre as famílias formadoras da IPI de Mandaguari no ano de 1938 (O Estandarte de janeiro/2009).
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78. Isaac Dias dos SantosFoi casado com Orazilia Silveira  Santos e teve pelo menos os filhos Sylvio, Urias, Olinta, Moises, Ulisses, Eliseu, Noemi, Rute.
Era irmão de Josué Tiburcio do Prado (vide acima) e foi presbítero da IPI de Iepê.
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79. Justina Gonçalves de OliveiraA considerar os registros da IPI de Iepê, teria sido a primeira esposa de Daniel Galvão (acima). Foi mãe de Othoniel e João.camera
80. Isabel Leonel CoutinhoEra filha de Sebastião Leonel e Sebastiana Quintino Leonel. Foi casada com Ezequias Ferreira Coutinho (acima) e tiveram pelo menos os filhos Paulo, Tertuliano, Melchiades, Ephrain, Sebastião, Percides e Ulisses.
Irmã de Paulo Quintino Leonel, abaixo.
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81. Paulo Quintino LeonelFilho de Sebastião Leonel e Sebastiana Quintino Leonel, foi casado com Esmeralda de Arruda (Nhaida), filha de Silvéria Arruda. Teve pelo menos os filhos Alécio e Jairo. Irmão de Isabel Leonel Coutinho (acima).
Foi diácono da IPI de Iepê. Os nomes de Paulo Quintino e sua esposa Esmeralda Arruda, bem como de Ezequias Coutinho (acima) constam entre as famílias formadoras da IPI de Mandaguari no ano de 1938 (O Estandarte de janeiro/2009).
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82. Durval Ribeiro Garcia (ou Durval Duarte Ribeiro)Embora seu nome conste na ata de formação da IPI de Iepê como Durval Ribeiro Garcia, o correto, segundo familiares, seria Durval Duarte Ribeiro. Conforme registros da IPI, Durval veio para Iepê de Amambai-MT. Segundo informações de familiares, ele teria se mudado com o pai e irmão para o Mato Grosso após a morte da mãe Joaquina Garcia Ribeiro, irmã de Ignacia Garcia Ribeiro (esta última casada com Elias Antonio de Oliveira).
Durval casou-se na Água da Aldeia (Assis) com Maria Duarte Ribeiro, filha de Luiz Antonio Duque Estrada (cf. O Estandarte de 02.06.21). Tiveram pelo menos o filho Saulo e Onésimo.
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83. Basílio dos Santos e
84. Anna Bueno dos Santos

Originários de Porangaba, tiveram pelo menos o filho Lizanor. Entre os membros admitidos na IPI de Porangaba em 1904, posteriormente à divisão da Igreja Presbiteriana, consta o nome de Brasílio dos Santos (cf. Júlio Manoel Domingues).camera


Pesquisa: Keila e José Ulisses Málaque
Composição textual: Keila Málaque
Composição gráfica e fotos: Adalberto Camargo

  1. Alexandre Amaral
    3 anos ago

    Muito interessante. Parabéns pela iniciativa e publicação dessas informações. Mizael Laureano Rodrigues e Dalila Gonçalves de Oliveira são bisavôs. Descobri recentemente, pelo fato do meu pai ter sido adotado. Vocês tem mais informações, registros, fotos, sobre eles? Obrigado. Deus os abençoe.