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Em Crônicas

Marcília de Almeida

229 Visualizações 8 de novembro de 2018 Comentários Blog Yepé

Marcília de Almeida
 
por Silvia Coutinho


Lembro-me da minha tia Marcília de Almeida com muita saudade. Era uma mulher de traços belos e seu rosto sempre passava uma calma adocicada. Era criança quando a conheci em Rancharia; sua casa estava sempre cheia de pessoas, ora parentes, ora irmãos da igreja. Sabia receber com zelo e carinho e gostava muito de mesa farta, nunca faltavam quitutes para oferecer.

Quando Fausta – minha irmã – e eu íamos em sua casa brincar com seus netos (nossos primos Roberval e Marcy), era uma festa só: corríamos, andávamos de bicicleta, líamos gibis e depois de terminada a brincadeira tínhamos um gostoso lanche da tarde para saborear.

À medida que crescíamos e já líamos, tia Marcília nos colocava para fazer teatro comemorativo na igreja: dia das mães, dia dos pais, dia do pastor e o Natal. Ah… o Natal, como eram lindas as canções, os ensaios do texto escolhido, o nascimento de Jesus, o menino, a manjedoura, os pastores, o pinheirinho, os enfeites, os presentes, tudo ali num palco simples, sendo representado por nós. Sim, o momento mais importante da história deste mundo, a encarnação do Verbo, do Príncipe da Paz, em cenas únicas, não filmadas ou fotografadas, mas que nunca se perderam em minha memória! Ali, creio, houve uma plantação em meu coração da dimensão da bênção que era estar aos pés de Jesus Cristo, mesmo sendo adolescente com um entendimento juvenil!

O tempo passou e, já morando em Bauru, vez em quando visitava tia Marcília Almeida em Iepê. Ela mantinha na cerca da cozinha uma trepadeira que dá flores rosas (tenho foto dela) e, sentada no banco, avistava o pé de figueira que desde minha infância está lá.

Conversando com tia Marcília, perguntei-lhe sobre o amor ao próximo e respondeu: “– Devemos olhar o próximo dentro dos olhos, pois ali veremos a criança que ainda é e precisa do nosso amor.” Perguntei-lhe também se não tinha medo da morte, então, olhou-me bem e disse: “– Por que teria medo da morte? Quando fechar os olhos aqui, entrarei de braços dados, no céu, com Jesus meu advogado que me representará junto ao nosso Deus!

Fico feliz em ter conhecido as irmãs de minha vó Balduína Almeida – tia Benedita, tia Júlia, tia Laura (com quem aprendi a gostar de literatura, de poesia etc.) e a minha professora de escola dominical, tia Marcilia, que ministrou o evangelho em meu coração. Todas minhas tias-avós, deixaram bons exemplos para aqueles que souberam aproveitar, pois foram mulheres sábias e tementes a Deus! A Ele, glória, honra e louvor por essas vidas preciosas!

Marcília de Almeida, frame extraído de vídeo do Blog Bordados do Tempo

 

 

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