Encontro da família Prado em Macatuba. |
– Autora: Keila Málaque –
Em 29 de dezembro de 2018, o macatubense José Aleixo do Prado reuniu em sua casa Prados de Macatuba e Iepê para um dia de conversas sobre a família, sua história e genealogia. De Macatuba estavam descendentes de Germano, Delfino e Adriana Bueno do Prado; de Iepê, descendentes de Prudenciano Bueno do Prado (irmão dos acima citados), todos eles filhos de José de Camargo Bueno do Prado, que se instalou na região de Lençóis na segunda metade do século 19.
É de aproximadamente um século o período que separa os Prados de Macatuba da família de Prudenciano e Julia de Almeida Ramos. Júlia deixou Macatuba posteriormente à 1908 (ano da morte de seu esposo), tendo comprado terras no Sertão dos Patos onde futuramente surgiria Iepê. Por correspondências encontradas no acervo dos descendentes de Júlia, sabe-se que essas famílias mantiveram contado pelo menos até a segunda ou terceira década do século 20.
É de aproximadamente um século o período que separa os Prados de Macatuba da família de Prudenciano e Julia de Almeida Ramos. Júlia deixou Macatuba posteriormente à 1908 (ano da morte de seu esposo), tendo comprado terras no Sertão dos Patos onde futuramente surgiria Iepê. Por correspondências encontradas no acervo dos descendentes de Júlia, sabe-se que essas famílias mantiveram contado pelo menos até a segunda ou terceira década do século 20.
Prados originários de Macatuba também se fixaram na região do Jaguaretê, por volta de 1920/1930, como é o caso dos irmãos João e Francisco Leme do Prado, ambos descendentes de Germano Bueno do Prado. Também viveu no Jaguaretê Joaquim Dias do Prado (pai de Boaventura e Malvina Prado).
No encontro de Macatuba compartilharam-se histórias comuns aos diferentes ramos, como a narrativa da fuga do ancestral Jose de Camargo Bueno do Prado para a região de Lençóis ou a construção da capela de Nosso Senhor do Bonfim nas terras de Delfino Bueno do Prado (possivelmente no final do século 19 ou começo do 20). A despeito de ter sido destruída há mais de uma década, a capelinha permanece viva na memória afetiva de Prados de várias gerações.
Abordaram-se ainda detalhes menos conhecidos aos iepeenses, como o talento do ancestral Delfino para a carpintaria ou da família Lacerda Prado (descendentes de Adriana) para a viola e a catira. Também foi oportunidade para se ouvir histórias mais recentes, como aspectos da vivência de 36 anos do Padre Adriano do Prado em Moçambique.
Os Prados de Macatuba se misturaram amplamente com a família Guedes, que também deixou descendência em Iepê; ali teriam vivido os irmãos Jorge, Pedro, Francisco, Antonio e Alexandrina Guedes. Mas além de Prados e Guedes, também são originárias de Macatuba as famílias Zakir e Fabrício dos Santos – prova de que as conexões entre as duas cidades são amplas e ainda podem render outros encontros.
Daiana Prado Franco
•5 anos ago
Boa noite, alguem destes prados tem origem italiana? Meus avós sao de Iepe, Nair Dias do Prado e Joao Batista do Prado. Grata
Keila Málaque
•5 anos ago
Olá, Daiana. Acreditamos que a origem dos Prados seja portuguesa.
Sintia
•5 anos ago
Boa tarde,já faz um tempo que procuro por informações da origem da minha família.
Meu avô paterno,Josué Tibúrcio do Prado (falecido),meu pai Eurico Marques do Prado (falecido),não tenho nome dos meus bisavôs.
Se alguém tiver alguma informação,desde já agradeço.
Keila Málaque
•5 anos ago
Oi, Síntia, boa tarde. Os Prados mencionados nesse texto são originários da região de Lençois e Macatuba. Descendem de José de Camargo Bueno do Prado que teria entrado nessa região por volta de 1850.